Uma colaboração de cientistas e médicos da Fundação Champalimaud, obteve resultados de imagiologia empolgantes que poderão abrir caminho para a detecção precoce e não invasiva do cancro do pâncreas.

A psicoterapia com psicadélicos está a ganhar atenção enquanto abordagem promissora para tratar doentes com perturbações psiquiátricas quando os tratamentos convencionais são insuficientes. Um novo estudo realizado em colaboração entre investigadores na Fundação Champalimaud (FC) e no Centro Médico Universitário de Gröningen (UMCG) revela importantes lacunas na forma como a psicoterapia destes tratamentos é reportada, potencialmente dificultando a sua aplicação futura com efetividade e segurança.

Cientistas da Universidade Carlos III de Madrid (UC3M), em conjunto com uma equipa de investigação da Ericsson e do Instituto Real de Tecnologia da Suécia (KTH), desenvolveram um programa informático baseado em inteligência artificial que permite pesquisar informação e fazer recomendações de análise de imagens biomédicas. Esta inovação agiliza o trabalho de utilizadores de grandes bases de dados de bioimagens, como investigadores em ciências da vida, desenvolvedores de fluxos de trabalho e empresas de biotecnologia e farmacêuticas.

Uma revisão abrangente publicada na revista Psychedelics examina o atual entendimento de como a ayahuasca, bebida psicodélica tradicional da Amazônia, influencia o medo e a ansiedade através de vias específicas de receptores de serotonina. Analisando evidências desde estudos moleculares até ensaios clínicos, a revisão revela interações complexas entre sistemas de receptores que podem explicar tanto os efeitos imediatos quanto as potenciais aplicações terapêuticas.

Uma equipa da Fundação Champalimaud (FC) identificou um circuito neural necessário para a rejeição sexual, revelando um conjunto de neurónios que desempenham um papel crucial na decisão de aceitação ou rejeição de tentativas de acasalamento do macho por parte da fêmea, consoante o seu ciclo reprodutivo. Os resultados, publicados hoje na revista *Neuron*, aprofundam a nossa compreensão sobre como o cérebro regula comportamentos sociais e reprodutivos.